BOKU NO HERO PROJECT
- Thaís Pereira
- 9 de jul. de 2018
- 2 min de leitura
Olá leitores,
Eu resolvi fazer algo um pouco diferente do que costumo trazer – meus textos originais – que é uma resenha. No geral eu acreditava que esse blog seria apenas uma expressão das minhas impressões do mundo, mas eu acabei tento contato com um anime I N C R Í V E L, então não pude deixar isso de lado.
Okay! Já enrolei demais... O assunto do post de hoje é sobre “Boku no Hero” (ou My Hero Academia), um mangá criado por Kōhei Horikoshi e o anime produzido pelo estúdio Bones.
Primeiro vamos a sinopse: A história é contada em uma versão utópica da terra a qual 80% da população é dotada de algum tipo de superpoder (aparentemente sua origem não é conhecida ainda naquele universo) denominado “individualidades”. Desse ponto começa a jornada do personagem principal: Midoriya Izuku, apelidado pelo seu mais-ou-menos amigo de infância, Bakugo Katsuki, de “Deku”. O arranque do enredo está no fato do Deku não possuir uma individualidade, sendo um caso raro e incomum para sua geração, entretanto isto não o impede de querer se tornar o super-herói número “1” como sua grande inspiração, All Might, o símbolo da paz.
A história em si é basicamente um clichê de super-heróis, mas isso não retira o valor da obra. Os personagens cativantes, na minha opinião, é um dos fatores que, principalmente, me prenderam e me mantiveram vidrada durante as três temporadas; à exemplo, temos diferentes personalidades, motivações e personalidades no anime, como o Todoroki Shoto que é “meio quente, meio frio”, ou a Tsuyu Asui a qual tem todos as habilidades de um sapo, entre outros que fazem você se apegar, criando um laço entre quem assiste à animação.
A desilusão de não ter um superpoder numa sociedade de heróis, o desejo de fama, sucesso ou de ajudar sua família, nos deixam uma reflexão principal, o que é ser herói nos tempos modernos? Esse é outro ponto que tornou o anime um diferencial para mim. É uma total quebra de paradigma um super-herói não realizar ações somente altruístas, mas tendo um interesse monetário ou por simples futilidade.
Além de tudo isso, o humor é colocado em outro nível, ótimas sacadas e situações cômicas compõem o anime de uma forma leve e descontraída, além do próprio traço da animação expressar essas cenas através das feições e ações do personagem.
Recomendo muito esse anime, chorei em diversos episódios de um jeito que não havia chorado, antes, assistindo outros animes, porque quem assiste se identifica com as dores e motivações dos personagens, então vê-los superar cada obstáculo e seus próprios limites é inspirador e por isso não pude não chorar em determinadas cenas (meu emocional continua abalado). Fiquei eufórica e apreensiva e principalmente fiquei feliz. Esse anime me proporcionou um choque de emoções e, é por isso que eu o achei tão especial.
Bom, só isso que eu queria passar pessoal!
E como diria o All Might: “Sorrio para mostrar a pressão dos Heróis, e esconder o medo dentro de mim”
PLUS ULTRA!!!

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