Data
- Thaís Pereira
- 18 de dez. de 2017
- 1 min de leitura
Hoje é um domingo à noite e eu me sinto péssima.
De tempos em tempos acredito ser normal que uma tristeza avassaladora te derrube, ainda que por um curto período de tempo. Amanhã é outro dia.
Eu me sinto dessa forma por causa de alguém que eu nunca conheci muito bem, mas eu sinto uma falta imensa. Me refiro a mim mesma.
É difícil definir “o sentir”, é como uma mistura de raiva, tristeza e decepção, tudo isso resumido a um nó na garganta e um borrão nos olhos que insiste em persistir num domingo de uma noite quente típica de um pais tropical.
Eu sempre penso comigo mesma “o que eu faria se a partir de hoje pudesse recomeçar uma vida inteira? ” E então eu respondo “gostaria de viver”, viver de verdade, não apenas sobreviver. Essa pergunta me persegue porque conviver comigo mesma, às vezes, é um fardo pesado demais para carregar, eu já tenho o peso do mundo em minhas costas, me carregar por aí também só confirmaria que eu não suportaria mais tudo isso: A essência da minha própria vida.
A minha fuga dessa vida medíocre são as palavras e o poder da minha imaginação pois com isso eu consigo criar meu próprio mundo, um que eu não sinta que perco a cada dia que passou, a cada suspiro, a cada lagrima silenciada, a cada palavra reprimida, a cada momento que não volta mais.
Então eu me relembro: se eu tivesse uma segunda chance eu mudaria, não quem eu sou por dentro, mas quem eu poderia ser por fora.
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